Mei Misaki - Ficha

Mei tem a pele bem clara, cabelos pretos curtos, na altura dos ombros, bem lisos e normalmente ocultando grande parte de seu rosto. É magra, não muito alta e tem uma aparência bastante frágil. A característica mais peculiar em Mei é que ela usa um tapa-olho cobrindo o olho esquerdo. Ela perdeu o olho quando era bem pequena, e no lugar lhe fizeram um olho bem verde de pedra, que ela prefere ocultar, por chamar atenção.

Mei é uma garota muito quieta, introvertida, na verdade. Raramente faz amizade com outras pessoas, preferindo viajar e viver sozinha nos lugares onde fica. Falando num tom baixo, mantendo normalmente distância das coisas, Mei na verdade guarda em si o trauma de ter assistido a morte dos pais quando era bem pequena, o que a torna reflexiva e mais madura que a real idade.

Mei nasceu numa família humana normal, e até certa idade ela não fazia ideia do que era capaz de fazer ou se tornar. Porém num dia en2quanto brincava com o pequeno cachorro da casa, no bosque ali do lado de onde vivia, viu o pobre bichinho se machucar quando caiu num buraco. Com muito esforço ela desceu até onde o pobre animal estava, mas começou a chorar quando percebeu que no fundo ele havia batido o pescoço num galho, que o havia perfurado. Abraçou o cachorro com força e ficou lá escondida, chorando. Algum tempo depois, quando foi encontrada, a vizinha que estava perto ficou perturbadíssima com o que viu, pois a menina, inconscientemente havia absorvido um pouco da aparência do cachorro para si.
Mei voltou ao normal sem entender o porquê de a mulher ter fugido dela correndo. Quando voltou para casa contou da morte do cão, mas não mensionou a situação estranha com a mulher. Porém, naquela noite vários do aldeões vieram com forcados, foices e tochas para matá-la. Tocaram fogo do telhado de sape da casa, que se incendiou com velocidade. Naquela noite Mei perdeu os pai, e também seu olho esquerdo, e aprendeu que o que era devia ser mantido em segredo.
Com 6 anos de idade, Mei começou a vagar por aí sozinha, aprendendo mais sobre o que era, e como faria para sobreviver e controlar seus "poderes". Dez anos sozinha a fizeram forte, apesar da aparência delicada, e lhe mostraram em quem confiar: ninguém.